“ A inteligência exige um cérebro grande, mas para andar erguido faz falta uma pélvis estreita. Como fazer para passar uma cabeça cada vez maior por uma pélvis cada vez mais estreita? O parto tornou-se difícil!” Dr Carlos Gonzales – Besame Mucho
A teoria da exterogestação, criada pelo antropólogo inglês Ashley Montagu, baseia-se no pressuposto de que o ser humano adquiriu inteligência e um cérebro maior ao longo da evolução e, por isso, o bebê humano precisou nascer “antes do tempo”, caso contrário não seria possível que a cabeça da criança passasse pela pélvis da mãe no parto.
Dessa forma, nascemos com um cérebro ainda não totalmente desenvolvido e um sistema nervoso imaturo. Já parou para pensar que a cabeça é a parte do corpo que mais cresce após o parto, e que os bebês humanos demoram muito mais tempo para aprender a andar do que os outros mamíferos?
A exterogestação, portanto, é o conceito de que o bebê continua sendo “gestado” fora do útero por 100 dias após o nascimento (o chamado quarto trimestre) e esse período requer muito mais atenção e cuidado para que a criança consiga fazer a transição entre o ambiente intrauterino e o mundo externo.
Nesta fase, é recomendado que o bebê receba alguns cuidados que simulem um pouco da vida dentro do útero, para que ele se desenvolva melhor e de forma mais tranquila. Algumas dicas que podem ajudar:
Entender a exterogestação, além de proporcionar uma criação com mais apego e empatia, também traz segurança e calma para os pais entenderem e passarem bem por esse primeiro trimestre de vida do bebê.
Dra Déborah Albernaz
Pediatra e Alergista / CRM 197911
@dradeborahalbernaz
Clique abaixo para conversar no WhatsApp ou envie-nos um e-mail para contato@reproferty.com.br
Segunda - Sexta: 7h - 18h Sábado: 8h - 12h